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5 erros que as escolas cometem em seu método de avaliação

É muito comum termos rendimentos abaixo do esperado quando estamos levantando as notas bimestrais ou trimestrais. Há instituições que jogam a responsabilidade sobre os pecados dos alunos na hora dos estudos. Outros verbalizam a falta de oportunidades com o pouco calendário escolar disposto para sua matéria. Fatores diversos começam a ser surgir quando colocamos o rendimento nas avaliações da instituição. Por que afinal de contas o aluno tira notas abaixo do esperado?

Entendemos que há, neste aspecto, 5 erros bastante recorrentes dentro de qualquer escola, faculdade ou curso livre. Por isso, leia atentamente e tente compreender a contextualização e sua escola perante estes apontamentos peculiares que assombram os gestores pedagógicos:

PERÍODO DE PROVAS – O ano inicia com pouco planejamento no calendário de provas. Às vezes, é tão imprevisível que o professor fica com a responsabilidade de encaixar suas necessidades avaliativas dentro de um calendário tomado de exigências pedagógicas. Como harmonizar a data da prova ou teste se há no mesmo dia apresentação de um grande projeto de outro professor? Fica difícil pedir ao estudante rendimento adequado se ele precisa se adaptar à confusão que o calendário de avaliações promove no final do período letivo, seja bimestre ou trimestre.

MÉTODO DE ESTUDOS – Nenhum colégio, escola, faculdade ou curso nesse mundo se preocupa em orientar o estudante a uma prática de estudos. Métodos aplicativos para manter a produtividade após as aulas? Que é isso? Escolas deixam de ensinar recursos práticos sobre aquilo que exige no planejamento pedagógico. Gestores ficam preocupados em atender a demanda de conteúdo (gerado pelos livros ou apostilas didáticas) e se esquecem de orientar seus estudantes a métodos organizacionais para gerar produtividade fora da sala de aula. Temos, portanto, estudantes com alta exigência de produtividade sem saber como organizar seu tempo para atender as necessidades produtivas que o aprendizado impõe.

BUROCRACIA DIDÁTICA – Não é só estudante que sofre com a falta de método ou capacidade de explorar formas de estudo. Professores também sofrem com isso. Afinal de contas, lidam com grande volume de informações pedagógicas em turmas volumosas de estudantes. Além disso, ainda precisam atender as inúmeras exigências que planos pedagógicos promovem nas mais variadas instituições de ensino ao qual faz parte. São documentos didáticos que burocratizam o tempo do professor e se esquecem daquele tempo para aprimorar sua maneira de trabalho em sala. Existem professores que ficam atolados de documentos para preencher enquanto as notas não estão fechadas. O que acontece? Desmotivação para encontrar um método organizacional, para sugerir práticas melhores de avaliação, para qualificar ainda mais sua performance em sala de aula.

SISTEMA ENGESSADO DE ORGANIZAÇÃO – No início de um ano letivo, a escola coloca na mão do professor um plano de ação organizacional imposto. É natural isso acontecer pelo volume de informações a serem versadas dentro de um sistema pedagógico. No entanto, esse sistema engessado não atende a realidade prática que o professor usualmente vê. Existe a política da imposição sem o diálogo entre o corpo docente e seus coordenadores. Há, neste momento as diretrizes a serem cumpridas.

ENSINO COMO ILHAS NUM OCEANO – O próprio ENEM se comporta como conhecimento integrado. Não que este documento federal seja o único parâmetro para qualidade de ensino. Mas ele é uma referência do que acontece hoje em dia. Os estudantes são exigidos a construir conhecimento associativo e converger conhecimentos a partir de áreas comuns. No entanto, há escolas que através de suas ações isolam as matérias, não promovem ações

macro interdisciplinares, distanciam professores destas associações e exigem qualificação no final com seu sistema de avaliação. Como falar para o aluno ter um nível de ensino adequado se não construímos uma rotina de aprendizado coerente? Assim, viramos ilhas dentro de um oceano vasto e praticamente intangível porque se você entrar na água sem saber nadar, com certeza vai se afogar.

Será que as escolas caminham em sintonia com suas formas de avaliações? Comente este texto dando suas impressões.

Conheça Isabela Falcon

Psicopedagoga e educadora, Isabela Falcon também...

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